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Alerta: 6 fatores que prejudicam o desempenho escolar do seu filho

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Alerta: 6 fatores que prejudicam o desempenho escolar do seu filho

Seu filho sempre foi um excelente aluno — ou, pelo menos, alcançava médias suficientes para passar de ano — mas, de uns tempos para cá, notas baixas começaram a aparecer com frequência no boletim?

É comum que vários pais sejam pegos de surpresa com uma queda repentina do desempenho escolar. Assim que recebe a notícia, você até tende a responsabilizar o próprio estudante, acreditando que a situação só chegou a esse ponto em virtude da falta de comprometimento dele.

Todavia, a origem do problema pode ser mais complexa, indo muito além de um mero desinteresse pelos estudos: qualquer que seja a razão, ofereça apoio à criança. Isso vai motivá-la a dar a volta por cima.

No post de hoje, nós listamos alguns fatores que podem interferir no rendimento do seu filho. Conhecendo melhor cada uma das possíveis causas, você pode agir para reverter as dificuldades com as quais ele certamente vai se deparar pelo caminho!

1. Prática de bullying

Admitir que está sofrendo por conta da prática de bullying quase sempre é muito penoso para a vítima, mas, infelizmente, essas manifestações estão se tornando cada vez mais comuns, independentemente se a escola é pública ou particular.

Como essa é uma situação que costuma se repetir com frequência, é natural que a criança perca o interesse de estar em um ambiente onde ela é hostilizada pelos próprios colegas. Assim, as tentativas de faltar à aula tornam-se corriqueiras.

Com a autoestima em crise, a queda do desempenho escolar é apenas um dos reflexos. A vítima tende a se isolar, e perde o interesse até mesmo por atividades que sempre lhe trouxeram grande alegria.

Se este é o caso do seu filho, procure ajuda especializada e comunique à direção do colégio o quanto antes, para que sejam tomadas as medidas necessárias em prol da interrupção das agressões e da reeducação de quem pratica a violência.

2. Ambiente familiar desestruturado

Notas baixas também podem significar que algo não vai bem em casa. Traumas e discussões em família afetam significativamente o desempenho escolar: abalado pelos problemas domésticos, o aluno não consegue se concentrar.

Isso acontece, por exemplo, quando há a perda de um parente querido, com o qual o estudante sempre foi muito apegado. A mesma lógica se aplica aos casais que já não se entendem mais como antes e vivem discutindo, ou estão em processo de separação judicial.

Para contornar essa situação, o ideal é que, mesmo que existam desavenças, as pessoas se policiem para não transformar a casa em um campo de batalha. Para preservar o estudante, o ideal é que seja feito um esforço coletivo em prol da manutenção da harmonia entre os moradores.

3. Falta de estímulo para que a criança estude

O desinteresse pelos estudos também pode ser uma consequência direta da falta de incentivo. De nada adianta uma convivência pacífica, quando a família não acompanha a rotina do estudante.

As razões para ausência, via de regra, estão relacionadas ao excesso de trabalho. Se não há nenhum estímulo para que a criança faça seus deveres e cumpra com as responsabilidades, ela tende a acreditar que está livre de consequências, mesmo que seu desempenho escolar seja insatisfatório.

A queda de rendimento poderá, inclusive, ser proposital, como uma estratégia para conseguir chamar a atenção. No sentido oposto, se você reservar um momento do seu dia para conversar com o seu filho, ajudando-o a fazer os deveres e organizando uma rotina: a transformação pode ser surpreendente.

4. Sobrecarga de atividades

A essa altura, você já deve ter percebido que a maneira como se relaciona com seu filho exerce influência sobre o desempenho escolar. Não apenas os pais muito omissos devem reavaliar sua conduta; o mesmo conselho se aplica a quem é exigente demais.

Parece contraditório? Se você tem boas condições financeiras, é natural que queira proporcionar uma formação de qualidade. Pensando assim, os responsáveis acabam matriculando a criança no curso de idioma, no judô, no balé, na aula de música e na natação… ufa!

Entretanto, tome cuidado para não sobrecarregá-la. Com uma agenda tão atribulada, é provável que ela não consiga se dedicar integralmente a nenhuma das atividades.

Se o seu filho der sinais de que está exausto, reflita quais compromissos realmente são importantes a curto prazo e identifique aqueles que podem ser remanejados ou retomados em outro momento.

5. Transtornos de aprendizagem

Até aqui, nós listamos os fatores externos que podem afetar o desempenho escolar. Contudo, há casos em que a origem dos problemas está em processos neurobiológicos.

Algumas pessoas nascem com os chamados transtornos de aprendizagem, que se manifestam com o passar dos anos, proporcionalmente ao aumento do nível de cobrança a que o estudante é submetido no decorrer da vida escolar.

Cita-se, por exemplo, a dislexia, que se caracteriza pela dificuldade na identificação de letras e também na junção de sílabas. Há ainda o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA), que não está diretamente relacionado a aprendizagem, mas faz com que o seu portador não consiga se concentrar.

Nesses casos, os especialistas recomendam que sejam valorizadas outras habilidades da criança. O professor também deve ter a sensibilidade de não excluí-la integralmente das atividades: o ideal é que elas sejam adaptadas para que os alunos com algum transtorno também possam participar.

6. Incompatibilidade com a metodologia de ensino

Encontrar a escola ideal para o seu filho é uma tarefa que requer muito cuidado. Contudo, por mas zelosos que os responsáveis tenham sido no decorrer do processo, talvez a escolha tenha sido equivocada.

Em outras palavras, as notas baixas também podem ser um indicador de que a criança não está conseguindo se adaptar a metodologia de ensino adotada pela escola ou mesmo por um professor, especificamente. Em situações extremas, essa dificuldade se dissipa após uma transferência de colégio.

Convém reiterar também que é natural que haja uma maior identificação com algumas áreas do conhecimento, em detrimento a outras. Na maioria dos casos, a contratação de aulas de reforço é o suficiente para contornar esse obstáculo.

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