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Saiba como os pais podem ajudar na educação dos filhos

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Saiba como os pais podem ajudar na educação dos filhos

Quando o assunto é a educação dos filhos, os pais e escola costumam — ou, pelo menos deveriam — ter papéis bem definidos, mas que, em nenhum momento se opõem. Muito pelo contrário: se complementam.

No que diz respeito à dinâmica de ensino-aprendizagem, cabe à escola a tarefa de transmitir novos conhecimentos. Por outro lado, isso não significa que a família deva se manter afastada dessa parte do desenvolvimento.

A participação dos pais pode tornar o processo de educação de uma criança ou adolescente muito mais atraente e, até mesmo, mais divertido. Quando estimulado de forma adequada, o estudante se sentirá motivado a buscar melhores resultados e superar expectativas.

Você já tem noção da importância do papel dos pais na educação dos filhos, mas não sabe como fazer parte do processo na prática? Então, continue acompanhando esse post e aprenda de uma vez por todas!

Mantenha um diálogo com a escola

A partir do momento em que efetua a matricula do seu filho em uma escola, você está automaticamente dando um voto de confiança às pessoas que trabalham nela.

Mais do que isso, esta é uma demonstração de que você compartilha dos mesmos valores e aprova a filosofia de ensino adotada pela instituição. Não são raros os casos em que essa relação cliente–prestador de serviço se transforma em uma grande amizade, e esse é mesmo o caminho natural.

É muito importante que pais, professores e demais integrantes da equipe pedagógica sejam parceiros e somem esforços em prol do bem-estar da criança.

Com o passar dos anos, é normal que essa relação se desgaste, mas sempre que houver alguma divergência, o indicado é manter um diálogo aberto e sem querer impor a sua opinião. Nesses casos, não jogue toda a responsabilidade sobre os outros e admita a sua parcela de culpa.

Lembre-se também de prestar atenção nos diagnósticos fornecidos pelo colégio. Como o seu filho passa boa parte do dia nesse ambiente, é possível que a equipe perceba antes de você se a criança é portadora de transtornos de aprendizagem ou possui algum problema de ordem física ou emocional.

Mostre à criança que você se interessa por ela

Você está mesmo disposto a contribuir com a educação de seu filho? Motive-o! Em outras palavras, mostre a ele com atitudes práticas que você se interessa pela rotina escolar dele.

Para isso, procure se inteirar sobre os acontecimentos importantes do dia-a-dia, como os assuntos aprendidos, as descobertas, provas, passeios extraclasse e a relação dele com os colegas e professores.

Converse com a criança e dê abertura para que ela se expresse. Vibre a cada pequena conquista e se mostre disposto a apoiá-la quando ela estiver insegura, o que a estimula a enfrentar seus medos.

Participe de festas e eventos no colégio

Programe-se também para participar dos eventos abertos à família. Muito além da tradicional reunião de pais, organize sua rotina para comparecer à festas juninas, desfiles cívicos ou peças de teatro de fim de ano.

Mesmo que sua agenda esteja repleta de compromissos, o ideal é que você não envie representantes nessas ocasiões. Ainda que, em um primeiro momento, essas atividades não lhe pareçam interessantes, deixe a má vontade de lado e pense na felicidade do seu filho em lhe ver presente.

Ao fugir da rotina, você poderá ser surpreendido por momentos inusitados ou encantadores que ficarão guardados para sempre em sua memória. Ou então, corre o risco de ter que conviver com o arrependimento por não ter comparecido.

Além disso, esta é uma excelente oportunidade para trocar experiências com outros pais e visitar as instalações do colégio. Isso sem mencionar o mais importante: o estudante se sentir prestigiado!

Crie um ambiente de estudos adequado

Para colaborar com o processo de educação dos filhos, é dever dos pais assegurar que, em casa, a criança encontre um ambiente propício e convidativo para se debruçar sobre cadernos, livros ou apostilas.

Em outras palavras, isto contempla tanto a infraestrutura física — um ambiente iluminado, arejado, equipado com uma mesa e com acesso à internet — quanto a tranquilidade, pois seu filho não será interrompido sem necessidade.

Uma vez garantidas as condições necessárias para facilitar a aprendizagem, estimule seu filho a criar uma rotina de estudos, acompanhe os deveres de casa e, sempre que se sentir confortável, ajude-o com as dúvidas.

Acompanhe o desempenho, mas tenha bom senso

Uma saída para fugir das distrações — as redes sociais, aplicativos de mensagens e jogos on-line — é estabelecer um cronograma com metas diárias a serem cumpridas. Outra opção, mais drástica, é limitar o acesso à equipamentos eletrônicos durante o período de estudos.

Com relação ao desempenho do estudante, é aconselhável que o acompanhamento seja contínuo. Uma dica é não deixar para fazer isso apenas em época de provas ou quando o boletim é enviado pela escola.

Nessa hora, a melhor estratégia é se pautar pelo bom senso. Tome cuidado com o excesso de cobranças — que podem ser transformar em pressão —, mas, por outro lado, não deixe de estabelecer algumas regras. A criança deve estar ciente de que o seu rendimento terá consequências, sejam elas positivas ou negativas.

Torne o aprendizado mais divertido

Com a ajuda de professores e outros especialistas, os pais podem desempenhar outra importante missão: a de tornar o processo de aprendizado mais divertido. Quando uma conexão direta entre as disciplinas e o universo lúdico é estabelecida, os resultados são impressionantes.

Abuse das brincadeiras e jogos educativos e, sempre que possível, associe os conteúdos a atividades do cotidiano do estudante que despertam seu interesse.

Como exemplo do que pode ser feito, uma boa ideia é incentivar o aprendizado de uma língua estrangeira para que ele consiga assistir a um filme dispensando o uso de legendas. No caso da Matemática, jogos de xadrez, amarelinha ou o velho e bom ábaco podem facilitar essa jornada e ajudar o estudante a desenvolver sua capacidade de raciocínio.

Estimule a leitura

Enaltecer os benefícios da prática da leitura é quase uma redundância, pois todos sabem que a pessoa que mergulha nas páginas de um livro enriquece o seu vocabulário, adquire novos conhecimentos e se torna mais criativa à medida que consegue “viajar sem sair de casa”.

Lembre-se apenas de duas orientações básicas. A primeira é escolher obras adequadas para cada faixa etária e a segunda — extremamente importante — é dar o exemplo. Em outras palavras, a criança tende a adquirir o interesse pela leitura quando ela é uma prática comum dentro de casa.

Aliás, este é um conselho muito mais amplo. No ambiente escolar, o pequeno tende a reproduzir o comportamento dos familiares, que são sua referência. Assim, pais excessivamente ausentes, que superprotegem ou mimam demais os herdeiros tendem, mesmo sem querer, a estimular uma conduta antissocial na criança, que terá uma reação nada agradável ao ser contrariada. Pense nisso!

Com estas sugestões de coisas que você pode fazer para enriquecer ainda mais o processo de educação dos filhos, nós sabemos que muitas outras boas ideias podem ser colocadas em prática. Por isso, se você tem mais alguma sugestão, que tal compartilhá-la conosco nos comentários?


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