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O que é dislexia e como identificá-la?

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O que é dislexia e como identificá-la?

Por não saberem o que é dislexia, muitos pais não aprendem a lidar com algumas adversidades que os filhos apresentam. Complicações com a leitura, dificuldades para copiar conteúdos ou aprender rimas são alguns exemplos. É preciso prestar atenção a qualquer sinal que indique que o desempenho escolar pode ser comprometido.

Muito além de preguiça ou mero desinteresse pelos estudos, o seu filho pode ter dislexia. Em primeiro lugar, é importante esclarecer que não se trata de uma doença ou deficiência.

No post de hoje, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o tema: causas, diagnósticos, tratamentos e impacto na vida do portador. Você irá perceber que é necessário um acompanhamento, porém, não há motivo nenhum para desespero. Acompanhe!

Afinal, o que é dislexia?

Dislexia é um transtorno de aprendizagem com origem neurobiológica. Seu portador não consegue reconhecer precisamente as palavras, o que também prejudica a fluência.

Em outras palavras, a dislexia afeta a capacidade de leitura e escrita, ocasionando dificuldades na compreensão de textos, provocadas por uma falha na associação entre letras, símbolos gráficos e sons.

Vale lembrar que uma pessoa disléxica pode ser afetada em diferentes níveis, de maneiras mais leves ou mais severas. As manifestações, inclusive, podem persistir ao longo da vida adulta. Por essa razão, é tão importante que se faça um acompanhamento adequado.

A quais sintomas você precisa ficar atento?

Agora que você já sabe o que é dislexia, vamos falar sobre os sintomas. Na maioria das vezes, eles são mais perceptíveis em crianças em idade escolar, porém, as primeiras manifestações podem aparecer ainda mais cedo.

Assim, fique atento a alguns sinais que o seu filho apresentar:

  • muitas dificuldades com quebra-cabeças;
  • não consegue aprender rimas e canções;
  • atraso no desenvolvimento da fala ou coordenação motora, fazendo com que se atrapalhe ao realizar atividades simples, como segurar um lápis;
  • pobreza no vocabulário — é comum que a criança prefira usar frases curtas e faça muitas pausas ao falar;
  • dificuldade com o senso de direção — identificar os lados esquerdo e direito;
  • desorganização, atrasos e esquecimentos constantes.

É importante salientar que muitas das manifestações que citamos acima podem estar associadas também a outros quadros clínicos. Para assegurar a precisão do diagnóstico, este deve ser feito por uma equipe multidisciplinar.

Como viver com dislexia?

Quem tem dislexia pode levar uma vida absolutamente normal, mas, para isso, é essencial que os pais procurem a ajuda de profissionais especializados para supervisionar o desenvolvimento da criança.

Uma vez que a confirmação aconteça, o recomendado é fugir de rótulos: a criança disléxica não é menos inteligente. Além disso, as manifestações podem ser atenuadas quando há o acompanhamento adequado. O conhecimento do transtorno pode minimizar os prejuízos ao desempenho acadêmico.

Por outro lado, é preciso muita persistência, pois, quase sempre, o processo leva bastante tempo. Também é fundamental a cooperação do colégio para que a criança não se sinta isolada.

É por isso que os pais de um portador de dislexia devem redobrar os cuidados na hora de escolher a escola da criança. O ideal é que a equipe pedagógica esteja preparada para atender alunos com essa dificuldade.

Entendeu o que é dislexia? Se ainda tem alguma dúvida ou até mesmo possui um filho portador do transtorno, deixe seu depoimento nos comentários para encorajar outros pais!


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